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domingo, 15 de agosto de 2010

34 - A Igreja da Ordem do Terço - Rua Cimo de Vila, Porto, Portugal

Há um ditado bem nosso que diz "Quem tem amigos não morre na cadeia".
Bem isto ao caso porque o sr. Manuel Flórido, ex (?) -jornalista do Jornal de Notícia, leu o meu escrito nº 28 e então teve a gentileza de ir fotografar a Igreja da Ordem do Terço, em Cimo de Vila, e ofertar-me as fotos. Melhor dizendo, oferecê-las à comunidade internautica, isto é, ao mundo.
Fê-lo após o serviço religioso, mas aconteceu-lhe ter de suportar aqueles olhares esquisitos e talvez uma ou outra "boca", (a que já estamos habituados) de quem não compreende que o que fazemos é por amor. É divulgar o que é nosso, mostrá-lo. Que interessa ter coisas com séculos de existência se ninguém sabe ?
Bom, ficam aqui as fotos do meu novo/velho amigo esperando que apreciem as belas-artes (mais algumas da minha cidade) expostas.






Todas as fotos são de Manuel Flórido
Por curiosidade, aqui ficam também os "registos" do edifício.
Desconhecendo-se o autor da obra, a fachada, em granito lavrado, ostenta elementos rocócó e o interior é decorado com estuques e talha. O retábulo da capela-mor data de 1776 e é da autoria de José Teixeira Guimarães. (Wikipédia).
A igreja de Nossa Senhora do Terço e Caridade, situada na Rua Cimo de Vila, foi atribuída, por Robert Amith , ao arquitecto Nicolau Nasoni.
A fachada, nas suas linhas gerais semelhante à da igreja da Órfãs, é de granito.
A nave é forrada com azulejos amarelos-brancos de relevo e as paredes são estucadas e com pinturas. O retábulo, obra de Teixeira Guimarães, é do género do de S. Nicolau, da Vitória, ou de S. João Novo ( todas do século XVIII). (página da Irmandade da Ordem do Terço)
O templo foi construído durante a segunda metade do Séc. XVIII. Foi dedicado a N. Srª do Terço, cuja imagem era até então venerada num oratório, próximo da actual Igreja. A decoração da fachada contém elementos rocócó e é atribuída a João Joaquim Alão. Nela sobressai o janelão central em forma de resplendor. (página da Câmara Municipal do Porto)
Com tantas dúvidas sobre o autor (ou autores ) do projecto da Igreja, resta-nos apreciar o que chegou até aos nossos dias. O que já é muito bom.