Pesquisar

domingo, 10 de maio de 2015

218 - Casualidades

O título já foi título em outras ocasiões. Mas não consigo escolher melhor para ocasiões que não foram programadas.
Depois do convívio (ontem, 9.05) excelente no Choupal dos Melros com a velha tropa da Tabanca dos Melros que reúne pessoal não só Gondomarense como de vários pontos do País, entre boas comidas e bebidas e anedotas mais ou menos picantes, velhas e novas, a convite do Fernando Súcio fomos reconhecer um local de sacrifício, onde espero que hoje só tenham acontecido coisas boas.

 O destino era Crestuma, mas já que passávamos pela marginal 108 - EN 108, que liga o Porto à Régua acompanhando a margem direita do Rio Douro - tinha de fixar algumas fotos que irão servir para um próximo trabalho sobre Vila Nova de Gaia. Casualidades. Arnelas do outro lado do Rio. Agora sei que é Arnelas porque a partir de uma foto com cerca de 5 anos que distribui pelos amigos Zé Ferreira e Antero Silva, o lugar foi reconhecido.
Passamos pelo Vigário a correr não fosse o diabo tecê-las. 

 A Ponte da Foz do Sousa, um dos Rios que dão de beber à região do Porto. Sempre em movimento a captação das fotos. Não deu para mais. Era uma pressinha com que estávamos.

 Vista do lado de Gondomar a barragem de Crestuma-Lever.
Atravessando a estrada da Barragem a caminho de Lever e depois Crestuma
A caminho de Crestuma. Um pouco antes um paquete vindo do Douro Vinhateiro tinha atravessado a eclusa. Não foi possível registar o momento. Um atraso de poucos minutos, mas as casualidades não são programadas.

Mas não foi só por causa destas casualidades que resolvi "meter" esta converseta.
Meios perdidos em Crestuma à procura dos Bombeiros, vindo nós da marginal. Nem uma seta, uma informação que seja se vêm por aqui.
Por isso deixo aqui o meu pedido ao Zé Ferreira, que tanto brio e vaidade tem nesta terra, para pedir a quem de direito que sinalize o quartel dos Bombeiros.
Valeu-nos, primeiro, uma informação de um transeunte que nos apontou o cemitério como ponto de referência. Depois, o de uma senhora condutora no largo em frente ao edifício da Junta, encostada ao cemitério. Tudo a bater certinho, só o que se julga ali próximo são uns quilómetros de percurso. Para além de muitas ruas-estradas que confundem o itinerário.
Pensávamos que já tínhamos chegado por causa de umas bandeiras vermelhas e brancas, mas era o Pavilhão desportivo.
Aí valeram-nos duas crianças, talvez de uns 10 anos de idade. Embora não sabendo onde era o Quartel dos Bombeiros, foram perguntando a toda a gente que por ali passava. Ninguém sabia até que acertaram e um cavalheiro ainda jovem acercou-se de nós e disse: Sigam-me. Certinho e Direitinho; Quartel dos Bombeiros à vista e já agora diga-nos a saída para o Porto. Prontos.
Embora não me impressionasse a solidariedade, coisa comum no Povo Português, fiquei feliz por ver duas crianças tentando ajudar. E assim se vê, ou revê, a nossa gente.

Espero que o sacrifício onde amigos meus se integraram (a esta hora já estão mais que integres e sacrificados), não tenha sido em vão.